Ícone do Rap brasiliense, o DJ Jamaika, morreu nesta quinta-feira (23), aos 55 anos. Ele lutava contra um câncer. O rapper ficou conhecido pelas músicas "Tô só observando", "Do pó ao pó", "Rap do piolho" e "Dois maluco num Opala 71".
A morte do artista foi confirmada em suas redes sociais. Em nota, a equipe diz que ele deixou uma marca inesquecível no mundo da música e na vida de todos os que tiveram o privilégio de conhecê-lo.
Jefferson da Silva Alves, o DJ Jamaika, nasceu em outubro de 1967, em Taguatinga, no Distrito Federal. Começou a carreira na cidade de Ceilândia e foi um dos pioneiros do Rap no DF. Integrou grupos importantes como Câmbio Negro e Álibi.
O artista lançou sete álbuns ao longo da carreira. Em 2002, mudou o estilo e entrou para o mundo da música gospel. O último trabalho foi o clipe da música “A Chuva”.
Políticos, fãs e artistas prestaram homenagens, como os rappers GOG, MV Bill e o grupo Tribo da Periferia.
Ana Cecília, a Aninha, do grupo Atitude Feminina fala sobre a importância do artista que é sua referência desde os 14 anos, como letrista, cantor e fonte de inspiração.
Nas redes sociais, o grupo Tribo da Periferia disse que o DJ inspirou gerações e que Jamaika, criador de beats consagrados, deu início ao que hoje podemos chamar de “Rap Brasília”. Um gigante, extraordinário artista da música e do Rap Nacional”, postou o grupo Tribo da Periferia.
O DJ Kabeça conheceu Jamaika no final dos anos 1980, nos bailes da cena underground na Ceilândia, berço do Hip Hop no DF. Ele comenta o legado do artista.
O velório do DJ Jamaika será realizado no auditório da Administração Regional da Ceilândia, nesta sexta-feira (24), entre 14h e 15h30. O enterro vai acontecer logo em seguida, às 16h30, no Cemitério São Francisco de Assis, em Taguatinga.
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