Exposição sobre os 50 anos do celular mostra trajetória do aparelho

Usado para comunicação, armazenamento de arquivos, suporte para aplicativos e inúmeras outras necessidades, o uso do celular em nossas vidas foi se transformando ao longo do tempo, e ele se tornou cada vez mais importante.  

Atualmente, a realidade é inegável: a ferramenta tem um papel fundamental em nosso dia a dia. Para se ter uma ideia, de acordo a Anatel atualmente mais de 5 bilhões de pessoas no mundo usam o aparelho e, no Brasil, existem 250 milhões de números de celulares. 

Para contar um pouco da trajetória do aparelho, que celebra 50 anos de criação nesta semana, será realizada a exposição Celular 50, com estreia em maio no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.  

A mostra traz para o público uma experiência imersiva e sensorial em diversos aspectos relacionados à tecnologia, como as usabilidades que foram implementadas e os impactos gerados pelo celular. Lá o visitiante pode conferir o primeiro aparelho, um protótipo da empresa Motorola, criado pelo engenheiro americano Martin Cooper, chamado de “pai” do celular.

Além disso, a exposição conta com seções de recursos audiovisuais e interativos.

Miguel Colker, idealizador da mostra e diretor da Araucária Agência Cultural, responsável por organizá-la, explica que a ideia do projeto surgiu a partir de sua observação pessoal sobre os smartphones. 

“Em 2021, eu estava fazendo uma exposição sobre Inteligência Artificial, chamada IA, Irreversível Agora, e durante o processo dessa exposição eu comecei a reparar o quanto o smartphone é protagonista de todo esse processo acelerado de transformação digital que a gente vive nas últimas décadas. E aí eu resolvi pesquisar sobre a história do celular. E logo em seguida eu me deparei com a data da primeira ligação em 1973, reparando que o celular completaria 50 anos agora em 2023”. 

A seleção do material exposto levou um ano, e incluiu garimpo de acervos, pesquisas e entrevistas com especialistas. Miguel ressalta a importância de abordar este tema. 

“O celular, ele vai continuar cada vez mais atravessando as questões fundamentais da sociedade: agricultura, saúde, educação, diversidade, democracia. E naturalmente, por conta disso, a gente precisa aprofundar o debate sobre o uso dele para a gente promover melhores práticas de como a gente vai usar essa ferramenta”. 

A exposição Celular 50 fica em cartaz de 23 de maio até 20 de agosto. Os ingressos podem ser comprados no site do Museu do Amanhã ou presencialmente no local.