A imponente fachada do Museu Nacional, que desponta restaurada no alto da Quinta da Boa Vista, é resultado de um trabalho duro.
Foi necessário mais de um ano de reforma para que ela fosse entregue completamente recuperada para a sociedade após o incêndio de 2018. O trabalho envolveu em torno de 150 profissionais. Essa é considerada uma das mais importantes conquistas para a instituição, que está completando 205 anos neste dia 6 de junho.
O plano é reinaugurar um dos espaços do museu até metade do ano que vem e devolver a maior parte dele ao público até 2026, como explica o diretor Alexander Kellner.
O grande objetivo da instituição é descobrir, interpretar e difundir conhecimentos sobre o mundo natural e as culturas humanas, em benefício da população. Juliana Sayão, diretora adjunta de Integração Museu e Sociedade destaca que as atividades do museu não pararam durante o tempo da reforma.
A história do Museu Nacional remonta a história do Brasil. Criada em 1818 por Dom João VI é a primeira instituição de pesquisa e o primeiro museu do país. Construído com o objetivo de atender aos interesses de progresso cultural e econômico do Brasil na época.
Seu acervo inclui peças de arqueologia, geologia, paleontologia e zoologia, entre outras. Alex Sander Kelner destaca o protagonismo da instituição.
O acervo original do Museu Nacional conta com mais de 20 milhões de itens. Até hoje, a coleção egípcia é a maior em uma instituição pública na América do Sul, a arqueologia também é destaque sendo a que mais resistiu à destruição.
