Mais de 50 blocos desfilam pelas ruas de São Paulo nesta terça. Eu começo falando sobre a bateria feminina do Bloco Pagu, que vai desfilar por ruas do centro da cidade, e que promete uma homenagem inesquecível à cantora Rita Lee.
No Ibirapuera, onde os blocos atraem multidões. Desde às dez horas da madrugada, o Galo da Madrugada, que traz a tradição do frevo de Pernambuco para os paulistanos, está nas ruas. O homenageado desta edição é o Rei do Brega, o cantor Reginaldo Rossi.
A partir das duas da tarde, também na região do Ibirapuera, tem o Bloco da Latinha Mix mistura gêneros para foliões de todas as tribos. Quem estiver por lá pode dançar com a batida do DJ Alok, o rock de Di Ferrero, o duo novaiorquino que canta em português Sofi Tukker e ainda a bateria da escola de samba Rosas de Ouro.
E quem estreia em São Paulo é o Bloco da Pocah. O trio da funkeira tem expectativa de atrair 500 mil pessoas, a partir das duas da tarde, na Barra Funda, zona oeste de Sampa.
E a partir das quatro da tarde, tem apuração do desfile das escolas de samba paulistanas. A "Águia de Ouro", com o samba enredo “Águia de Ouro nas Ondas do Rádio”, celebrou os 100 anos de rádio no Brasil e fez um destaque especial lembrando a Rádio Nacional.
Tem polêmica também: a Vai Vai, tradicional do bairro do Bixiga, apresentou o enredo “Da rua e do povo, o hip hop: um manifesto paulistano". O Sindicato dos Delegados de Polícia de São Paulo publicou nota de repúdio contra a agremiação. Eles não gostaram da forma como policiais foram retratados em algumas alegorias.
E tem um detalhe importante para a apuração em 2024. Pela primeira vez em 30 anos não será do Zulu, o Antônio Pereira da Silva, a voz da famosa frase “Nota dez!”.
É que este ano estreia Eloíse Matos, locutora de rádio há quase 30 anos, e apaixonada por samba.