O Carnaval deve movimentar este ano 9 bilhões de reais, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Se esse valor for confirmado até o final da folia, isso vai significar um aumento de 10% em relação a 2023. Na prática, o que se vê é geração de trabalho e renda para músicos, artistas, vendedores ambulantes e outros tantos de profissionais.
Só que o Carnaval é mais do que isso. É também um momento de exaltar a cultura brasileira. Durante os festejos são diversas as manifestações culturais e, algumas delas, são registradas como patrimônio imaterial. É o caso, por exemplo, do Frevo e do Maracatu.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), tem cerca de 52 registros dessas expressões reconhecidas pelo Governo Federal como Patrimônio Cultural do Brasil. Entre elas, o Cavalo-Marinho, o Tambor de Crioula, o Caboclinho, o Maracatu Nação, as Matrizes do Samba e do Samba de Roda do Recôncavo Baiano.
São expressões culturais que ficam mais visíveis agora, mas que acontecem o ano todo nas comunidades.
Segundo o Iphan, para que uma manifestação seja considerada Patrimônio Cultural Imaterial, ela precisa se espalhar a partir das relações comunitárias, familiares e religiosas do local. E precisam ter relação direta com saberes antigos vinculados às práticas simbólicas, de rituais, artísticas, étnicas ou produtivas.
Quando isso acontece, o Iphan, ligado ao Ministério da Cultura, pode fazer o registro dessa tradição como patrimônio cultural imaterial.
