Stalker, na tradução do inglês para o português, significa aquele que persegue alguém. Com o crescimento do uso das redes sociais, esse termo ficou bastante popular. E existe uma referência cultural da década de 70. O filme russo “Stalker” que foi exibido em 14 de maio de 1979 em todo o território da União Soviética praticamente sem cortes, sem censura do governo.
O longa de ficção científica do cineasta soviético Andrei Tarkovsky foi baseado no romance Piquenique na estrada, dos escritores Arkadi e Boris Strugatsky. A história mostra uma região afetada pela queda de um meteorito. Nessa área conhecida como Zona, existe um tipo de sala onde os desejos mais profundos podem ser realizados. Mas apenas os “stalkers” conseguem ter acesso a esse lugar misterioso em segurança.
Em busca da realização de seus sonhos, um escritor e um cientista contratam um “stalker” para chegar à sala dos desejos. Os três personagens percorrem paisagens praticamente abandonadas e mergulham em uma jornada de autoconhecimento. O “stalker” fica decepcionado com a ambição dos seus clientes.
Algumas cenas apresentam monólogos de introspecção de seus personagens. A narrativa lenta e detalhista leva a uma reflexão sobre a vida e os objetivos que movem o ser humano.
Quando o filme estreou, alcançou mais de quatro milhões de pessoas na União Soviética. Em 1980, “Stalker” venceu o Prêmio do Júri do Festival de Cinema de Cannes.
História Hoje
Redação: Beatriz Evaristo
Sonoplastia: Jailton Sodré
Edição: Paula de Castro
Apresentação: José Carlos Andrade
Publicação Web: Marizete Cardoso