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Direitos Humanos

História Hoje: Há 81 anos, nascia Zilda Arns

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Apresentação José Carlos de Andrade
25/08/2015 - 09:15
Brasília

Zilda Arns Neumann nasceu no dia 25 de agosto de 1934, em Forquilhinha, Santa Catarina. Foi a fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança, e da Pastoral da Pessoa Idosa e indicada três vezes ao Prêmio Nobel da Paz.

 

Filha de Gabriel Arns e Helene Steiner, Zilda foi a 13ª criança da família e irmã de dom Paulo Evaristo Arns, que atualmente é cardeal emérito e arcebispo de São Paulo.

 

Em 1953, entrou na Universidade Federal do Paraná para estudar medicina e começou a cuidar de crianças, se especializou em pediatria.

 

Na época, Zilda se impressionou com a grande quantidade de crianças internadas com doenças de fácil prevenção, como diarreia e desidratação.

 

Em 1959, se casou com Aloísio Bruno Neumann, teve seis filhos: Marcelo que morreu três dias após o parto, Rubens, Nelson, Heloísa, Rogério e Sílvia, que faleceu num acidente em 2003.

 

Zilda, depois de formada, optou pela saúde pública. Trabalhou em hospital e foi nomeada diretora de Saúde Materno-Infantil da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná.

 

Em 1980, surgiu a epidemia de Poliomielite em União da Vitória, no Paraná. Zilda Arns coordenou a Campanha da Vacinação Sabin. O modelo serviu de base para o Ministério da Saúde, que estendeu a campanha a todo o Brasil.

 

Em 1983, fundou a Pastoral da criança. A primeira ação foi em Florestópolis, no Paraná. Lá o índice de mortalidade infantil chegava a 127 para cada mil crianças. Após um ano de atividades, o número caiu para 28 mortes para cada mil. O sucesso levou à igreja a expandir o projeto para todo o Brasil.

 

O trabalho de Zilda serviu de exemplo para países como Angola, Moçambique, Timor Leste, Paraguai, Bolívia, Argentina, Chile e México, entre outros.


Em 2004, Zilda fundou e coordenou a Pastoral da Pessoa Idosa, para ensinar líderes locais a ajudar idosos a controlar vacinas, evitar acidentes domésticos e identificar doenças.

 

No último discurso, feito no Haiti, Zilda Arns ressaltou que para uma transformação social, é necessário um investimento máximo de esforços para o desenvolvimento integral das crianças.

 

Até a sua morte, em janeiro de 2010, no terremoto do Haiti, Zilda coordenava 155 mil voluntários em mais de 32 mil comunidades do Brasil.

 

História Hoje: Programete sobre fatos históricos relacionados às datas do calendário. É publicado de segunda a sexta-feira.

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