Cento e treze ciganos vivem entre os brasilienses. Esse é um dos dados que foram apresentados nessa semana pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) sobre a comunidade.
A pesquisa entrevistou membros das etnias Ron e Calon para obter informações sobre as origens e tradições desse povo.
Dados do Cadastro Único apontam que essa comunidade sofre profundas vulnerabilidades sociais.
A jovem Daiane da Rocha ressalta que houve um avanço com a cessão de uma terra para a comunidade viver em Sobradinho e também o acesso à escola pública, mas lamenta que os ciganos que vivem em Brasília ainda sofrem privações de outros direitos básicos.
Wanderley da Rocha é cigano da etnia Calon e preside a Associação Nacional das Etnias Ciganas. Ele explica que a falta de visibilidade tanto pelo governo quanto pela sociedade é um dos maiores problemas encontrados pelo povo cigano.
O assessor da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais da Codeplan, Thiago Mendes, conta que houve dificuldade em realizar a pesquisa por falta de informações, uma vez que os ciganos ainda estão fora da maioria das estatísticas oficiais.
Dos 113 ciganos que vivem no DF, 81% são negros ou pardos. A escolaridade é baixa: 71% deles possuem apenas o ensino fundamental incompleto.




![IPHAN/Divulgação O Maracatu Rural ou Maracatu de Baque Solto é um tipo de maracatu, uma manifestação folclórica com origem no estado de Pernambuco.[1] Tem como principal símbolo o caboclo de lança, e distingue-se do Maracatu Nação por sua organização, personagens e ritmo. Foto: Iphan/Divulgação](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
