Um Coletivo criado por mães solo vem ajudando mulheres que cuidam sozinhas dos filhos em meio à pandemia de coronavírus.
Paloma Xavier cuida sozinha dos 4 filhos e mais 3 sobrinhos. Antes da pandemia, a dona de casa de 28 anos ainda conseguia fazer bicos como manicure ou faxineira para pagar as contas e alimentar tantas bocas. Mas com as escolas fechadas, a situação complicou.
A pandemia ainda estava começando quando ela entrou em contato com o Coletivo de Apoio à Maternidade Solo, uma rede de voluntários que arrecada, monta e distribui kits de doações para famílias chefiadas apenas por mulheres.
Thaís Cassapian, porta-voz do grupo, é mãe solo e professora de jovens e adultos na Rede Pública de São Paulo. Thaís conta que tudo começou quando ela resolveu ligar para os alunos, na verdade, alunas, já que mais de 90% da turma era de mulheres, para conhecer um pouco mais da realidade da cada um antes de começar as aulas virtuais.
Hoje o grupo ajuda a mudar a vida de quase 140 famílias chefiadas por mães solo. Um perfil que foi atingido em cheio pela pandemia.
A fome é um problema que afeta cerca da metade das famílias chefiadas por homens no país. Mas é um fantasma que atormenta praticamente 64% das famílias chefiadas por mulheres. Os números são da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional. Com a iniciativa, Thais descobriu que essas mulheres não são números.
Todo mês, as famílias atendidas recebem kits que variam com o tamanho e as necessidades de cada uma. Além de uma cesta básica podem entrar no kit itens como fraldas descartáveis e latas de fórmula infantil para recém nascidos. O grupo também se articula para ajudar a solucionar outros problemas, como a compra de gás de cozinha ou evitar o despejo de quem não tem dinheiro para o aluguel. Quem quiser colaborar pode entrar em contato pelo site www.coletivomaternidadesolo.com.br
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