O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos vai reforçar o atendimento a mulheres vítimas de trabalho escravo contemporâneo no ambiente domiciliar. A informação foi dada pela ministra Damares Alves em uma live para debater ações de enfrentamento ao trabalho escravo no país.
De acordo com a ministra, esse tipo de situação envolve famílias, com condição de vida melhor, que pegam uma menina, ainda criança, para cuidar como se fosse uma filha. E já mulher, ela continua na casa, trabalhando sem direitos.
A reunião virtual debateu o Fluxo Nacional de Atendimento às Vítimas de Trabalho Escravo, que aborda as ações para enfrentamento do problema. Ele organiza o recebimento das denúncias, as ações de resgate e o encaminhamento para políticas públicas de saúde, educação e profissionalização. O programa reúne vários órgãos de estado.
O coordenador substituto da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo, Herbert Barros, destacou o papel da Assistência Social no acolhimento da vítima até levá-la de volta para casa.
Ainda nesta quarta-feira (09), a Polícia Federal deflagrou a operação Falsas Promessas, contra esquema que levou 21 trabalhadores do Maranhão ao Rio Grande do Sul sob falsa promessa de emprego. Ao chegarem ao destino, as vítimas foram constrangidas a assinar contrato com salário inferior ao básico e para atividades diferentes das combinadas. As penas dos investigados podem ultrapassar 16 anos.





