A Polícia Federal informou, nesta sexta-feira, que as investigações, até o momento, não levam a crer que houve crime contra a comunidade indígena de Aracaçá, na Terra Yanomami, em Roraima.
A denúncia foi feita por uma liderança indígena na internet. Ele que uma indígena de doze anos teria sido estuprada e morta por garimpeiros e uma criança afogada.
Durante coletiva de imprensa o delegado do caso Daniel Pinheiro Ramos afirmou que a denúncia que veio a público na última semana teve origem em um vídeo institucional de uma ONG e que após os relatos dos supostos crimes, que teriam sido cometidos por garimpeiros, correrem entre membros da comunidade a informação chegou até uma liderança que formalizou o pedido de investigação.
No dia 28 de abril uma comitiva formada por integrantes do Ministério Público, da Polícia Federal, da Funai, da Secretaria de Saúde Indígena, militares e lideranças indígenas visitou a região da Reserva Yanomami. Após diligências a Funai informou que a conclusão preliminar não encontrou indícios dos crimes ou morte por afogamento na comunidade de Aracaçá.
Em relação a eventual desaparecimento de indígenas que residem na tribo a Polícia Federal informou que ao menos nove Yanomamis moram no local. Que seis deles foram contatados presencialmente no primeiro dia das diligências e outros três uma mulher e dois netos em Boa Vista, onde a mulher está para tratamento médico. Já outros indígenas teriam se mudado para outra comunidade conforme relatado pelo líder Júnior Hekurari, autor da denúncia.
A Polícia Federal informa ainda que destruiu a infraestrutura de suporte ao garimpo ilegal na região e destaca que as investigações ainda não foram concluídas.
Parlamentares das comissões de Direitos Humanos do Senado e da Câmara visitar a comunidade na próxima semana. Nos dias 11 e 12 de maio para acompanhar as investigações.
Em nota, a associação Yanomami Hutukara afirmou que vem tentando reconstruir os eventos denunciados e que as informações obtidas até o momento confirmam um cenário desolador vivido pela comunidade a partir das relações impostas pelo garimpo, com reiterados depoimentos de violência sexual em série.
*Com produção de Michele Moreira
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