Nos últimos quatro anos, todo dia 31 de março, o comando das Forças Armadas publicava uma Ordem do Dia em comemoração ao golpe militar de 1964.
Um entendimento por parte dos militares que acredita que a tomada de poder foi necessária naquele momento para livrar o país de uma suposta ameaça comunista. Mas o novo governo agiu de forma diferente desta vez.
Para Ana Penido, que pesquisa o assunto e é pós-doutoranda em Ciência Política na Unicamp, o fato é importante. Ela defende que as Forças Armadas deveriam valorizar conquistas históricas e não golpes.
Ela defende que seja feita uma conferência nacional da Defesa, com civis e militares, para discutir o papel das Forças Armadas no país.
O professor e pesquisador do Instituto Tricontinental, Rodrigo Lentz, também considerou um avanço o fato das Forças Armadas não comemorarem o golpe neste ano. Mas ele defende que é preciso dar um passo além.
Em 2014, a Comissão Nacional da Verdade listou 191 mortos e o desaparecimento de 210 militantes políticos na ditadura militar. Outros 33 desaparecidos tiveram seus corpos localizados posteriormente, num total de 434 pessoas. A Comissão ainda estima que ocorreu mais de 8 mil mortes de indígenas, decorrentes do golpe militar.
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