A Operação Átria de combate à violência contra a mulher prendeu, até o momento, mais de 4.200 agressores em todo o país. Desse total, 3500 foram prisões em flagrante.
Além disso, quase 24 mil vítimas foram atendidas; além de 20.500 medidas protetivas de urgência solicitadas para proteger as mulheres em situação de risco.
Ainda houve a instauração de 20 mil inquéritos policiais e a apreensão de 270 armas e 340 armas brancas. Foram apuradas também 7 mil e 200 denúncias e cerca de 24 mil diligências.
Esse é o saldo das últimas três semanas. As ações para punir agressores e prevenir novos crimes contra a mulher começaram em 27 de fevereiro e seguem até o dia 28 de março.
O trabalho é coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em articulação com secretarias estaduais de segurança e realizado pelas Polícias Civis dos 26 estados e do Distrito Federal.
O Secretário Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Tadeu Alencar, destaca os altos números de casos de feminicídio no país.
Para a delegada da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Cristiane Machado, o combate efetivo ao feminicídio se dá com prevenção.
O governo federal anunciou que vai destinar 8 milhões de reais para que estados e municípios comprem 500 viaturas para Patrulhas Maria da Penha e delegacias especializadas da mulher.
Além disso, foi destinado R$ 1 milhão de reais para o pagamento de diárias aos policiais durante a operação.




