Antes de enfrentar o Rayo Vallecano, todos os jogadores do Real Madrid vestiram a camisa 20 de Vini Junior.
Ambas as equipes aplaudiram o brasileiro que acompanhou da lateral do campo. Ele não jogou por causa de dores no joelho.
Atrás do gol, a faixa Somos todos Vinícius, basta. Do lado de fora e nas arquibancadas, mais apoio para o atacante.
Mais cedo, a Federação Espanhola de Futebol anulou o cartão vermelho dado a Vinícius na partida do último domingo, quando torcedores do Valencia fizeram insultos racistas.
O entendimento é que o árbitro foi privado de parte decisiva dos fatos que levaram ao tumulto dentro de campo.
O Valencia também foi multado, no equivalente a R$ 240 mil, e o estádio do time vai ficar com parte da arquibancada bloqueada por cinco jogos.
Também hoje o presidente da La Liga, Javier Tebas, pediu desculpas por uma postagem em que sugeria que Vinícius Júnior se informasse melhor sobre o que a Liga está fazendo para combater o racismo, antes de criticar e caluniar a entidade.
Em Genebra, o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, disse que a nova agressão contra Vini Júnior é um lembrete gritante da prevalência do racismo no esporte. Ele apelou ao setor por estratégias de prevenção e combate.






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