A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República publica em todas suas contas nas redes sociais, um direito de resposta a uma postagem realizada três anos atrás, durante o governo Bolsonaro, e que tratava como "herói" o coronel da reserva Major Curió. De acordo com a própria Secom, trata-se de uma "reparação histórica".
Major Curió, como era conhecido, ordenou a prisão, tortura e execução de pessoas que defendiam a democracia durante o regime militar, em especial dos que atuaram na guerrilha do Araguaia, na região de Tocantins, Pará e Maranhão, na década de 1970.
Em 2009, Major Curió concedeu entrevista para o jornal O Estado de S.Paulo e apresentou documentos particulares, que revelam que o Exército amarrou e executou 41 guerrilheiros na região do Araguaia.
Durante depoimentos prestados à Comissão Nacional da Verdade, militares também descreveram diversas formas de ameaça e violência contra pessoas detidas e citaram o nome do Major Curió como um dos responsáveis pelas sessões de tortura. Curió faleceu em agosto do ano passado, aos 87 anos.
Em 2020, familiares das vítimas do Major Curió entraram com uma ação na 8ª Vara Cível Federal de São Paulo contra a União e contra o torturador. Eles exigiam direito de resposta. A gestão passada recorreu do cumprimento da decisão.
Já o atual governo federal divulgou que tem total concordância com a decisão da Justiça. Por isso, foi determinada a publicação do seguinte conteúdo. “O governo brasileiro, na atuação contra a guerrilha do Araguaia, violou os Direitos Humanos, praticou torturas e homicídios, sendo condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos por tais fatos. Um dos participantes destas violações foi o Major Curió e, portanto, nunca poderá ser chamado de herói. A Secom retifica a divulgação ilegal que fez sobre o tema, em respeito ao direito à verdade e à memória", fecha a mensagem.
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