Mais de 100 mil mulheres - com camisetas na cor lilás e chapéus de palha decorados -participaram da tradicional Marcha das Margaridas nesta quarta-feira (16), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Eram manifestantes de todas as regiões do país, de diversas profissões, do campo, da floresta, da cidade.
Com o lema “Pela Reconstrução do Brasil e pelo Bem Viver”, a pauta política das margaridas trouxe diversos temas. Entre eles: democracia, participação política, combate à violência, clima, meio ambiente, saúde, trabalho e educação.
A professora Maria José Paulino, de Brasília, destacou a visibilidade que a marcha dá às mulheres.
A indígena Maspã Banubake Hunikui, de Santa Rosa Purus, no Acre, falou das mulheres indígenas.
E a baiana Rita Rodrigues, que é dirigente da Casa das Mulheres no município de Jequié, na Bahia, pediu mais recursos e capacitação.
Em frente ao Congresso Nacional, um grande palco foi montado para o encerramento do evento, que contou com a presença de lideranças do movimento e com o presidente Lula.
Essa é a sétima edição da Marcha das Margaridas, que é realizada a cada quatro anos, sempre no mês de agosto. E é uma homenagem à líder sindical e defensora dos direitos humanos Margarida Alves, que foi assassinada há 40 anos em Alagoa Grande, na Paraíba.