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Direitos Humanos

Número de jovens acolhidos manteve patamar estável no estado do Rio

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Fabiana Sampaio - Repórter da Radio Nacional
06/10/2023 - 21:22
Rio de Janeiro

Cerca de 30% das crianças e adolescentes acolhidos no estado do Rio estão no regime há mais de um e ano meio. Ou 70% deles estão há menos de 18 meses em acolhimento, que é o tempo máximo previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente. Os dados são do novo Censo da População Infantojuvenil Acolhida, realizado pelo Ministério Público do estado. 

Em 2022 eram quase 34% de acolhidos em uma espera longa para adoção ou retorno ao convívio familiar e, em 2021, quase 40%, o que mostra uma tendência de redução. Já o número de jovens acolhidos manteve patamar estável, subindo de 1.455 para 1.512.  

Segundo o MP, a redução no tempo de institucionalização indica que o sistema tem melhorado e cumprido seu papel de promoção do convívio familiar e comunitário. 

O novo censo também mostra que cresceu em números absolutos e também proporcionalmente os acolhidos em razão de abuso sexual ou por estarem em situação de rua, que passaram a ocupar o quinto e o quarto principal motivo de acolhimento. Os três primeiros permanecem sendo negligência, abandono e abuso físico ou psicológico. 

Outro destaque foi a redução expressiva no número de acolhidos por motivo de guarda ou tutela malsucedida.

Ainda de acordo com o Censo, o estado do Rio perdeu cinco abrigos institucionais e um de modalidade casa-lar em relação ao ano passado.  

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