O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) acionou as redes sociais para saber como elas têm atuado na moderação de conteúdo para o público infantojuvenil.
Os esclarecimentos estão sendo pedidos às empresas Tiktok, X, o antigo Twitter, Kwai e Meta, responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp.
O Conanda quer saber quais são os mecanismos de controle para os pais, como denúncias de violações estão sendo tratadas e quais são os impactos na proteção de crianças e adolescentes.
Segundo o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR mostra que 80% dos jovens utilizam a internet mais de uma vez por dia.
E 40% deles já sofreram algum tipo de ofensa no ambiente virtual, e 14% já viram imagens ou vídeos de conteúdo sexual na internet.
Durante a posse da nova presidência do Conanda, nessa quarta-feira (8), o Ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, disse que os conteúdos ofensivos são produzidos por adultos que lucram com isso.E defendeu que o conselho avalie o papel das redes sociais sobre crianças e adolescentes.
O Disque 100 da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos também mostra que, em 2023, 50% das 400 mil denúncias de violações foram relativas a casos de violência contra crianças e adolescentes.
O Conanda ainda pediu que as plataformas forneçam informações sobre estratégias, ações e divulgações dos mecanismos de controle para famílias, comunidade escolar e ao público em geral.
Procuradas, as redes sociais mencionadas nesta reportagem não responderam até o fechamento desta matéria.
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