![Tânia Rêgo/Agência Brasil Rio de Janeiro (RJ), 08/03/2023 - Ato denúncia em frente à Câmara Municipal, organizado pelo campanha Levante Feminista contra o Feminicídio, colocarão 210 cruzes nas escadarias do Palácio Pedro Ernesto, simbolizando cada uma das 111 mulheres assassinadas no estado em 2022 e as 99 mulheres assassinadas em 2023. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
Duzentas e dez cruzes foram colocadas nas escadarias da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Elas representam as mulheres vítimas de feminicídio no estado, nos últimos dois anos. Além disso, camisas com dizeres usados como desculpas para os homens praticarem violência contra as mulheres foram expostas. No tecido, manchas vermelhas simbolizando o sangue das vítimas.
O ato, organizado pela campanha “Levante Feminista contra o feminicídio, lesbocídio e transfeminicídio”, teve como objetivo exigir o cumprimento das leis municipais e estaduais de prevenção e combate ao feminicídio.
Rogéria Peixinho, ativista da articulação de mulheres brasileiras e integrante do “Levante Feminista”, diz que faltam políticas públicas concretas no enfrentamento à violência contra a mulher.
Schuma Schumaher, pedagoga e militante feminista, concorda que deve-se comemorar o dia 8 de março, mas sem esquecer que a data é um marco de resistência.
Para Adriana Martins, da Articulação de Mulheres Brasileiras e do Movimento Negro Unificado, esse tipo de ato é uma forma de lembrar a cada uma de nós e à sociedade as diferentes formas de violência, além da física, que podem acontecer antes de culminar na morte das mulheres.
Aqui no Rio, além do ato na Câmara Municipal, haverá, às quatro da tarde, celebrações pelo Dia Internacional de Luta das Mulheres, com concentração na Igreja da Candelária e caminhada até a Praça da Cinelândia, tradicional ponto de manifestações na cidade.
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