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Direitos Humanos

Governo garante amparo a gestantes em cargos públicos provisórios

Parecer da AGU garante licença-maternidade e estabilidade provisória
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Joana Cortes, repórter da Rádio Nacional
13/04/2024 - 15:31
São Paulo
Grávidas no ambulatório da Maternidade da Encruzilhada, no Recife
© Imagens/TV Brasil

Mulheres que trabalham na administração pública em cargo em comissão ou são contratadas por tempo determinado têm garantido o direito à licença-maternidade e à estabilidade provisória.

Isso ocorre porque o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um parecer da Advocacia-Geral da União (AGU), para garantir esses direitos a todas as servidoras da administração pública federal.

O parecer da AGU segue o entendimento adotado pelo STF, o Supremo Tribunal Federal, que julgou e concluiu em outubro de 2023 que a trabalhadora gestante tem direito à licença-maternidade, "independentemente do regime jurídico aplicável, seja contratual ou administrativo, mesmo que ocupe cargo em comissão ou seja contratada por tempo determinado".

Por lei, os cargos em comissão não conferem a estabilidade garantida aos servidores efetivos. O parecer ressalta que a medida vai garantir o direito à igualdade das mulheres e a proteção da primeira infância.

No Brasil, a Constituição prevê licença-maternidade de 120 dias e estabilidade provisória à gestante desde a ciência da gravidez até cinco meses após o nascimento da criança.

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