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Direitos Humanos

O preconceito como empecilho à dignidade das pessoas gordas

Último episódio de podcast fala da luta por direitos e acessibilidade
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Pollyane Marques - Radioagência Nacional
21/06/2024 - 07:00
Brasília
Grandes Invisíveis
© Arte EBC

Você sabe o que é gordofobia? Você sabe como ela impacta na vida das pessoas? Neste último episódio de Grandes Invisíveis, te convidamos a dar um passo além e entender como a dificuldade vivida pelas pessoas gordas afetadas pelas enchentes, lá no Rio Grande do Sul, é só mais uma face dos problemas enfrentados no dia a dia.

Enquanto muitas pessoas tentam resumir o preconceito a “acho feio, acho bonito um corpo assim”, não se discute como a estrutura social dificulta todos os acessos dessas pessoas. Por exemplo, os gordos são privados de acessar locais públicos ou se deslocarem, porque a catraca do ônibus é pequena, porque a cadeira da repartição não a cabe. A permanência na escola é dificultada porque se permite, ou se pratica o bullying, até que a criança gorda saia da escola.

Gordos não têm acesso adequado à saúde porque os sistemas de saúde – público e privado – não têm macas que suportem seus corpos ou os submetem a exames em equipamentos para animais. O trabalho formal é dificultado, pois a competência da pessoa é medida pelo tamanho do seu corpo e não pela qualidade do que é entregue. E esse conjunto de ações diárias tiram das pessoas gordas a dignidade, o respeito, o afeto.

Hoje, o Brasil não tem uma legislação federal que criminalize a gordofobia e nenhum projeto em tramitação efetiva que dê acesso adequado a essas pessoas. Mas é uma obrigação de toda a sociedade entender um pouco mais sobre isso, compreender que uma pessoa e suas necessidades e capacidades não se reduzem ao tamanho dos seus corpos. E como bem enfatiza a criadora de conteúdo Maqui Nóbrega:

Quando você nunca passou por uma dificuldade, é difícil você pensar sobre isso, Mas como a gente fala: o racismo não é um problema da pessoa preta, é um problema da pessoa branca, é a pessoa branca que tem que trabalhar nisso… Eu acho que o mesmo vale para a gordofobia”.

E se você é uma pessoa que acompanhou o Grandes Invisíveis até aqui, e estranhou o uso das palavras gordo, gorda, gordos... te explicamos essa escolha: gordo é o contrário de magro; assim como alto é o contrário de baixo ou claro é o contrário de escuro. É preciso desmistificar essa palavra, normalizar. Isso também faz parte de combater o preconceito.

Serviço:

E caso você queira contribuir com o trabalho da Associação de Doação de Roupas Plus Size, você pode fazer via Pix para o CNPJ – 26423527000112. Ou ainda enviando a sua doação para o seguinte endereço: Shopping João Pessoa - Loja 02 (Ao Lado Da Panvel) - QG Ação Da Feira De Moda Plus Size - Praça Piratini N. 50 Cep 90040-170 - Porto Alegre/RS
 

 

PODCAST GRANDES INVISÍVEIS – PESSOAS GORDAS NAS ENCHENTES 

SOBE SOM DE ROCK 🎶 

EPISÓDIO 3 – A LUTA

CAI O BG DE ROCK  🎶 


JANAÍNA - Na verdade, a casa lá, eu nem tenho vontade de voltar. Perdi tudo, tudo, entendeu? Cheguei a perder todo o meu vestuário. Eu já vinha há um certo tempo sem ter, assim… Depois mesmo que começou a piorar a situação da minha saúde, sem ter, assim, aquela felicidade de entrar numa loja, achar roupas do meu tamanho, poder comprar, poder sair dali, me sentir assim, sabe? Aquele sentimento de felicidade, de ser completo, de uma coisa que boa, que todo mundo faz, vê, gosta na vitrine, compra, usa, entendeu? Pra gente que tem dificuldade em tamanhos, por ser plus size, é meio difícil. Essa felicidade, assim, é muito rara. E por intermédio da Vivi, eu tive essa felicidade, quando chegou a entrega aqui em casa. Foi uma emoção de alegria e choro e só gratidão, só gratidão mesmo. Então continue doando, doe. Doe o material para fazer, doe roupas se tiver do seu uso, que seja do seu uso mesmo, ou doe aquela matéria prima, o tecido, o elástico, os aviamentos para que possa ser confeccionado, a roupa na medida certa, para a pessoa certa e para deixar assim como eu, muitos mais gordinhos, contentes e felizes na hora que recebe aquele presente, que não tem preço gente, não tem preço. A gente abrir e se deliciar e ver que veio, botar, vestir, se sentir bem. Isso não tem preço.

POLLYANE - Essa é a Janaína Silva, mulher gorda, feirante, cadeirante e uma das vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul. O relato dela resume bem o que nós apresentamos nos episódios 1 e 2 desse podcast: um grupo pequeno de voluntários, lutando para ajudar milhares de pessoas gordas afetadas pelas chuvas, ao menos uma muda de roupa que fosse no tamanho exato dos seus corpos. 

E você se lembra que lá no episódio 1 nós contamos que criadoras de conteúdo de São Paulo e outras regiões do país se mobilizaram e conseguiram enviar um caminhão cheiinho de roupas grandes para o Rio Grande do Sul? Pois é, foi uma festa só. E, enquanto nós produzíamos esse último episódio, mais um caminhão de doações desses itens, arrecadados no Pop Plus, a maior feira plus size da América Latina, saiu de São Paulo e também chegou na sede da Associação liderada pela Vivane Lemos, lá em Porto Alegre. A Amanda Momente e a Flávia Durante, que você vai ouvir agora, foram algumas das responsáveis por essa arrecadação. 

FLÁVIA – O Pop Plus fez mais uma arrecadação de doação de roupas plus size. Foi a segunda arrecadação de roupas que nós fizemos. A primeira foi logo na semana das enchentes, das primeiras enchentes. Gente já correu pra agilizar, e agora deu para fazer com mais tempo. Então conseguimos cerca de oito mil peças, que já chegaram em Porto Alegre, já estão sendo distribuídas pela Vivi Lemos. O que é muito gratificante é que a nossa comunidade já é super consciente, já trazem as roupas limpas, em ótimo estado, devidamente identificadas, né. Porque elas sabem tudo que a gente passa na questão de negligência. E a gente espera que isso faça com que a sociedade, a indústria da moda despertem para essa pauta cada vez mais. 

POLLYANE - Agora, já são quase 70 mil peças de roupas grandes destinadas às pessoas que foram atingidas pelas enchentes e seguem com dificuldade para encontrar roupas nos seus tamanhos. Mas ainda falta muito… e é preciso ir um pouco além e pensar em como ficará a vida dessas pessoas quando todos pararem de falar da enchente, quando o tal normal voltar. Elas vão precisar precisar de bem mais do que doações materiais, como lembra a Vivane Lemos 

VIVIANE - Bom, fica evidente que é uma questão que vai se prolongar, pois já existia essa demanda e essa necessidade por roupas de tamanhos maiores, anteriormente essa catástrofe. Então a gente entende que vamos ter um trabalho longo pela frente. A gente está tentando atender essas pessoas numa primeira necessidade de roupas e é visível também que elas vão precisar de muitas outras coisas, como apoio emocional, apoio para se colocar no campo de trabalho, apoio para reconstruir suas vidas e suas casas em geral. Então a gente está estudando uma forma de dar continuidade sobrevida ao projeto para atender essas pessoas para além da roupa, porque ser um corpo gordo na sociedade não é só sobre vestir, então é sobre existir e resistir.

POLLYANE - E as palavras existir e resistir definem bem esse terceiro episódio de Grandes Invisíveis 

SOBE SOM ROCK 🎶 

VINHETA– Grandes invisíveis: pessoas gordas nas enchentes

CAI O SOM DE ROCK 🎶 

POLLYANE - Eu sou Pollyane Marques, jornalista da Radioagência Nacional e também uma mulher gorda. Até aqui nós falamos sobre como o encontrar roupas grandes para muitos dos afetados pela catástrofe no Rio Grande do Sul tem sido um trabalho árduo. Mas hoje eu quero te convidar para dar um passo além. A dificuldade lá no Sul atualmente é só mais uma face dos problemas encarados pelas pessoas gordas no dia a dia no Brasil. 

E nós vamos começar do comecinho. Você sabe o que é gordofobia? 

SOM ALERTA🎶

POLLYANE - Vou pedir pra Aline Leal dar uma conceituada básica nesse termo pra gente. É com você, Aline. 

ALINE - Gordofobia não é sobre achar as pessoas feias ou bonitas, é sobre tirar os seus direitos por conta do tamanho dos seus corpos. É privá-las de acesso aos espaços públicos quando, por exemplo, a catraca do ônibus ou as cadeiras da repartição são pequenas demais. É permitir ou praticar o bullying, que acaba tirando muita criança gorda da escola. É quando todo mundo fala que está preocupado com a saúde da pessoa gorda, mas não cobra do poder público que as macas suportem o peso dessas pessoas ou que seja fornecido um equipamento adequado, para que humanos não tenham que fazer exames em equipamentos pra cavalos, por exemplo. Gordofobia é julgar a competência da pessoa pelo tamanho do corpo dela e não pela qualidade do trabalho. É reforçar tanto um estereótipo que aquela pessoa se veja sem o direto ao afeto, ao carinho e ao respeito.

POLLYANE - Certamente você não aprendeu sobre isso na escola. Isso porque pouco falamos ainda sobre esse preconceito. Inclusive, acho que, exatamente por conta dessa falta de conhecimento, se as previsões se comprovarem e as catástrofes forem cada vez mais comum, nós ainda não estaremos mais preparados ou mais solidários com as pessoas gordas e tantas outras minorias que precisam de um olhar diferenciado nesses momentos. E quem compartilha um pouco desse pensamento comigo é a criadora de conteúdo Maqui Nóbrega.  

MAQUI NÓBREGA - Olha… eu gostaria de ser otimista e dizer que sim, acho que estaremos mais atentos às necessidades das pessoas gordas nas próximas tragédias climáticas, que com certeza a gente vai ver no mundo e no país, mas não consigo ser tão otimista. Eu acho que não. Eu acho que no fundo, no fundo, no fundo ninguém tá nem aí, infelizmente. Eu acho que a gordofobia ainda é a última “fobia” aceita socialmente. A gente combate todo dia racismo, LGBTQIA+fobia, homofobia, transfobia, capacitismo e tudo mais. Tem uma educação sobre como esses preconceitos são nocivos, mas muito pouco se fala sobre a gordofobia.

POLLYANE - E essa fragilidade no cuidado e na atenção se deve muito à falta de leis e políticas públicas que fortaleçam, mas que também protejam essa população. 

RAYANE - Aqui quem fala é a Rayane Souza, fundadora do projeto Gorda na Lei e ativista do combate à gordofobia. O caso do Rio Grande do Sul trouxe um cenário muito triste pra nós, onde a gente pôde ver um direito tão simples, um direito tão básico como se vestir, dentro de um cenário de urgência, isso ser negado… E essa negativa de direitos em relação a pessoas gordas, ela não começa agora, isso não é de agora e muito menos uma invenção de alguém ou de algum movimento. A gente já vê isso lá atrás, até hoje. No Brasil, infelizmente, nós ainda não temos uma lei federal que vai garantir esses direitos e essa acessibilidade a pessoas gordas. Existem diversos projetos de lei que já discutem essa possibilidade, mas ainda não temos esse, esse ponto fechado, ainda não temos essa tramitação em desenvolvimento, o que nos preocupa enquanto ativistas. 

POLLYANE - No âmbito federal nós encontramos 15 projetos de políticas públicas para pessoas gordas apresentados no Congresso Nacional. Um deles, que está parado no Senado, diz respeito à obrigatoriedade de clínicas e hospitais terem macas que atendam a pessoas com mais de 100 quilos, já que isso é raro atualmente. O outro que está na Câmara quer incluir na Lei 7.716, conhecida como Lei do Racismo, um item que puna crimes gordofóbicos. Esse projeto foi apresentado em junho de 2022, mas que está parado na Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara desde agosto de 2023. 

Eu entrei em contato com a Comissão para saber sobre esse andamento. E a Aline vai nos contar o que eles nos responderam. 

ALINE - Polly, a assessoria da presidência da Comissão nos respondeu que, por enquanto, não existe nenhuma definição sobre a tramitação do projeto de lei. 

POLLYANE - Enquanto as leis federais que garantam a dignidade e o respeito às pessoas gordas não chegam, alguns estados têm tomado iniciativas. Em Minas Gerais, por exemplo tem o projeto Minas Sem Gordofobia que reconhece a necessidade de acesso a direitos básicos para pessoas gordas e garante acessos a serviços públicos e privados. A Rayane Souza falou de outros dois projetos similares, mas o que chama a atenção mesmo é que falta interesse político para que esses projetos andem.

RAYANE - Temos duas leis vigentes no Brasil hoje, começa pelo Recife, onde a gente tem uma lei que garante acessibilidade a pessoas gordas através de carteiras escolares, tanto no âmbito privado quanto no âmbito público. E temos o Estatuto do Piauí, que é um estatuto bem completo, que garante acessibilidade e direitos para pessoas gordas, inclusive punindo também pessoas que praticam ato de gordofobia. Mas isso vale a pena, apenas dentro dos estados. A gente via caminhando com muita esperança para a criação desses projetos de lei, mas hoje a gente encontra um cenário muito problemático, muito crítico. Porque a maioria desses projetos estão completamente parados sem nenhum andamento, sem nenhum encaminhamento e traz um questionamento de por que isso não tem ido pra frente, por que a gente não tem tido respostas da política, das políticas públicas pra garantir o direito dessas pessoas, porque afinal a gente tá falando não é de uma minoria no país, a gente tá falando de 57,7% de brasileiros que hoje já lidam com questão de peso. A gente tá falando de 98 milhões de pessoas, estamos falando de poucas pessoas no nosso país, por que isso não vai pra frente? Isso decorre de um preconceito absurdamente enraizado. O sentido, o significado real de saúde completamente deturpado, o significado real de obesidade completamente deturpado. E aí a gente se esbarra com esses obstáculos e com essas barreiras que não credibilizam esse movimento, que não credibilizam essa necessidade, essa urgência, por conta dessas deturpações, por conta desses preconceitos que foram trabalhados pela mídia, pela história, por figuras políticas, pela própria sociedade que querem inviabilizar essas pessoas.

POLLYANE - E é urgente que leis sejam aprovadas, que conceitos sejam revistos e aprendidos, para que não se repitam casos como o do Vitor Marcos de Oliveira, de 25 anos, que morreu em janeiro de 2023, em frente ao Hospital Geral de Taipas, na zona norte da cidade de São Paulo. Ele, que pesava 190 quilos, teve atendimento negado em dois hospitais porque não tinha uma maca que comportasse o peso dele. É isso: em dois hospitais não havia uma única maca que suportasse o peso de um homem gordo. E esse homem morreu. 

POLLYANE -  E se tem uma coisa que eu aprendi nesses últimos anos estudando e falando sobre pessoas gordas, é que sempre que se fala na busca dessas pessoas por seus direitos na sociedade, existe quem fale “ah… mas vocês estão romantizando a obesidade”. E eu te falo com propriedade: Não, gente. Não existe romantização da obesidade. Não tem ninguém falando ganhe peso ou deixe de cuidar da saúde, muito pelo contrário. Há uma luta para que a saúde da pessoa gorda seja cuidada adequadamente. Assim como há uma luta pela educação, a mobilidade, a acessibilidade e o trabalho formal para essas pessoas. Reproduzir esse tipo de coisa é só esconder o preconceito atrás de uma frase clichê. 

E inclusive, a luta é por acesso a tudo. Por ser uma pessoa em sociedade, inclusive na moda, já que esse podcast começou falando do direito de vestir. 

FLÁVIA – Muita gente entende a moda como estética, como consumo, como beleza... E também são, lógico. A gente tem esse direito também de usar a moda como estética, se sentir bonita, né. E isso também foi negado à gente. Mas no caso da população gorda é um caso de dignidade, né. Você não ter uma roupa nem para o dia a dia, né, uma calcinha, um sutiã, uma camiseta básica, uma calça jeans nem para o dia a dia… Isso tira totalmente a dignidade. Esses casos não são novidades pra gente, né, que é gorda, que trabalha com isso, que convive com esses casos, né. A gente já recebia diversos relatos, mesmo fora de tragédias, mas essa falta de acesso à moda. Então, eu cansei de receber e-mails “Flávia, eu moro aqui no interior não sei de onde, aqui não tem loja plus size na minha cidade, então eu só tenho uma calça. Ou então eu me visto com uma canga, quando a minha calça jeans tá lavando… eu uso essa canga”. Então, o grande público está se surpreendendo. Com isso a gente espera que a indústria, que as pessoas que se surpreenderam faça dessa informação alguma coisa. Que não deixe esse assunto morrer, né, e tomem consciência da moda como um direito, né. Direito da pessoa humana. E não só nas questões de tragédia, mas até no dia a dia também: para trabalhar, pra ir fazer uma atividade física, ou mesmo em um evento, em uma festa. Porque a gente também tem todo o direito de se sentir incluída na sociedade também como qualquer outra pessoa. 

POLLYANE - E é uma obrigação de toda a sociedade entender um pouco mais sobre isso, compreender que uma pessoa e suas necessidades e capacidades não se reduzem ao tamanho dos seus corpos. A Maqui Nóbrega é, inclusive, bem enfática ao defender isso. 

MAQUI NÓBREGA – Quando você nunca passou por uma dificuldade, é difícil você pensar sobre isso, assim… Mas, né, como a gente fala “o racismo não é um problema da pessoa preta, é um problema da pessoa branca”, é a pessoa branca que tem que trabalhar nisso, eu acho que o mesmo vale para a gordofobia, sabe? 

POLLYANE - E se você é uma pessoa que nos ouviu até aqui, mas estranhou o uso das palavras gordo, gorda, gordos eu vou contar com a ajuda da Aline para te explicar essa escolha. 

ALINE - Gordo é o contrário de magro; assim como alto é o contrário de baixo ou claro é o contrário de escuro.

POLLYANE - É preciso desmistificar essa palavra, normalizar. Isso também faz parte de combater o preconceito. 

E sim, eu falei que só doações materiais não são suficientes, mas elas ainda são muito necessárias. Então, caso você possa e queira contribuir com o trabalho da Associação de Doação de Roupas Plus Size, você pode fazer um Pix para o CNPJ – 26423527000112. E se você quiser fazer uma doação física é só encaminhar para o endereço que está na descrição desse post. 

SOBE SOM ROCK 🎶 

CRÉDITOS 

Eu sou Pollyane Marques, e você acabou de ouvir o último episódio de Grandes Invisíveis. 

A produção, redação e narração são minhas. 

As vinhetas e a locução têm a voz de Aline Leal, que junto com a Fran de Paula também editou o texto desse podcast. 

A sonoplastia foi feita pelo Jailton Sodré 

Beatriz Arcoverde fez o roteiro e a implementação do episódio. 

E a Caroline Ramos fez as artes que ilustram esse trabalho. 

E além de agradecer a você, que nos acompanhou até aqui, quero agradecer às várias pessoas que, de várias formas, se empenharam para que esse trabalho ficasse pronto. 

SOBE SOM ROCK 🎶 

E agora que o Grandes Invisíveis acabou, eu te convido para ouvir as outras produções da Ragioagência Nacional. Tem o Transformando as Artes, o Sala de Vacina, o Imprensa Negra no Brasil, o Perdas e Danos e também o Histórias Raras. 

Nós nos encontramos em uma próxima.

SOBE SOM ROCK 🎶 

 
Em breve!
 

Concepção, produção, redação, narração e montagem 

Pollyane Marques
Vinhetas e leituras Aline Leal
Edição Fran de Paula e Aline Leal 
Roteiro e implementação na Web

Beatriz Arcoverde

Identidade visual e design:

Caroline Ramos

Interpretação em Libras: Equipe EBC
Identidade sonora e a sonoplastia Jailton Sodré
   
 

 

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