O regime nazista da Alemanha ficou marcado pela perseguição e genocídio de milhares de judeus na Europa. Na tentativa de se salvar, a família da jovem Anne Frank conseguiu se manter escondida por dois anos até ser capturada em agosto de 1944 no anexo de um comércio na capital holandesa, Amsterdã. Em 3 de setembro daquele ano, a família foi levada de trem do campo de trânsito de Westerbork, na Holanda, para Auschwitz-Birkenau, na Polônia. No campo de concentração, o pai Otto Frank viu a esposa e as filhas pela última vez.
Auschwitz era o maior complexo de aprisionamento e era formado por três unidades. A segunda delas, conhecida como Birkenau, recebeu o maior número de prisioneiros durante o holocausto. Além de famílias de judeus, ciganos deportados da Alemanha e da Áustria também ficaram encarcerados ali. O local também mantinha um centro de extermínio de judeus.
No Diário de Anne Frank há relatos de que ela já tinha ouvido falar sobre os campos de concentração e a preocupação com as mortes nas câmaras de gás. Depois da prisão, não existem mais registros da jovem. No dia da transferência para Auschwitz-Birkenau, a família e mais de mil judeus foram confinados em vagões de carga fechados. Os prisioneiros foram transportados por cerca de duas horas até o campo de extermínio.
Na chegada, homens e mulheres foram separados. Depois da triagem, os prisioneiros que fossem julgados incapazes para o trabalho forçado eram condenados à morte. Cerca de 350 pessoas foram enviadas para a câmara de gás. Anne, sua irmã e sua mãe foram submetidas ao trabalho forçado em campo para mulheres. Seu pai viu a família pela última vez e foi para um campo só para homens.
Até maio de 1945, milhares de judeus perderam a vida. Otto sobreviveu ao holocausto e depois descobriu que suas filhas tinham morrido devido a doenças e exaustão.
História Hoje
Redação: Beatriz Evaristo
Sonoplastia: Jailton Sodré
Edição: Paula de Castro
Apresentação: Bianca Paiva
Edição Web: Rilton Pimentel
