Terra Indígena Arariboia recebe mais uma etapa de desintrusão
Neste fim de semana aconteceu mais uma etapa da operação de desintrusão da Terra Indígena Arariboia, no Maranhão. Coordenada pela Casa Civil e pelo Ministério dos Povos Indígenas, essa etapa conta com a participação de mais de 20 órgãos federais.
Foi realizada na Aldeia Juçaral, no município de Amarante do Maranhão, a primeira de várias reuniões regionais previstas, envolvendo lideranças e organizações indígenas das 11 etnorregiões do território Arariboia. Durante esses encontros, serão identificados e mapeados junto aos povos quais são as prioridades no processo de desintrusão, considerando sempre o protagonismo e a participação das próprias comunidades do território.
A ministra Sônia Guajajara esteve presente e destacou pontos da operação, principalmente em relação à segurança das pessoas que vivem nas aldeias, e que hoje são alvos de desmatamento e extração de maneira ilegal, grilagem de terras, pecuária irregular e, principalmente, conflitos fundiários.
"Essa desintrusão que já começou com várias reuniões e agora a gente começa com esse processo de diálogo dentro do território Arariboia e cuidado, principalmente para preservar, proteger as lideranças, todo mundo que mora aqui, e também proteger, garantir a segurança para as equipes que estão em campo trabalhando para informar, para dizer como que vai ser, quais as fases da operação e quais as ações que serão realizadas aqui no território."
Outra demanda que o governo federal pretende viabilizar é a presença permanente do Estado nesses territórios após a desintrusão, que ainda deve durar alguns meses.
A Terra Indígena Arariboia tem cerca de 413 mil hectares distribuídos entre os municípios maranhenses de Amarante do Maranhão, Arame, Bom Jesus das Selvas, Buriticupu, Grajaú e Santa Luzia. São cerca de 150 aldeias onde vivem mais de 10.300 indígenas.
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
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