Os índices de desigualdade no Brasil apresentaram a primeira piora em mais de uma década. É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) realizada pelo IBGE. O chamado Índice de Desigualdade no Brasil piorou. Passou de 0,496 em 2012 para a 0,498 em 2013, o primeiro aumento desde 2001. O Gini é usado em todo o mundo para medir a diferença entre a renda dos mais pobres e dos mais ricos. A Região Nordeste apresentou o pior nível de desigualdade.
Para ministro de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri, a queda da desigualdade não veio para ficar. A pesquisa do IBGE revelou também que as mulheres são mais da metade da população: 51,5%. Apesar de maioria, as mulheres ainda ganham, em média, 25% a menos do que os homens.
Outro dado da pesquisa é que 53,1% dos entrevistados se declararam pretos ou pardos, número maior que o do último levantamento. A Pnad também aponta para o envelhecimento da população: 13% dos brasileiros são idosos. Na educação, a taxa de analfabetismo das pessoas com mais de 15 anos voltou a cair em 2013. Já o número de crianças entre 4 e 5 anos de idade, que estão na escola, alcançou 81,2%. Outra dado da pesquisa foi a redução de 12,3 por cento no número de crianças e jovens que trabalham. Já a taxa de desemprego no Brasil subiu para 6,5 por cento de 2012 para 21013.
