Apesar dos altos e baixos da economia brasileira, o comércio está mais animado com a proximidade do Natal.
Os lojistas do Distrito Federal esperam um crescimento médio de 11,70% em relação a 2015, quando foi registrada a pior expectativa de vendas da história, segundo pesquisa divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF).
O estudo indica que o clima natalino e os sinais de melhora no mercado justificam o otimismo dos comerciantes.
O empresário Antônio Augusto Moraes, por exemplo, aposta em uma alta das vendas com a chegada das festas de fim de ano.
Roupas, acessórios, calçados e brinquedos estão na lista dos produtos mais procurados pelos compradores. Mas o nível de confiança dos lojistas, para o período, aumentou em todos os segmentos pesquisados.
O destaque é para o setor de calçados e acessórios, que estima que as vendas de fim de ano cresçam 24,05%.
Em seguida, aparecem as lojas de departamento, que projetam um aumento de 22,67%.
Os consumidores estão em sintonia com a expectativa do comércio. De acordo com a pesquisa, quase 67% dos entrevistados pretendem comprar algo para o Natal. A questão é quanto eles estão dispostos a pagar.
Em 2015, o valor esperado para gasto com presente chegou a R$ 425,41.
Neste ano, o preço médio dos presentes está em torno de R$ 341,30, representando uma queda de mais de 26%. Isso indica que o poder de compra permanece reduzido e que o consumo deve ser mais tímido e seletivo.
O encarregado de manutenção Rafael Rodrigues diz que vai presentear parentes e amigos. Mas será um Natal com presentes mais modestos.
A pesquisa também mostra que os homens estão mais dispostos a presentear do que as mulheres. Quarenta e um por cento dos homens ouvidos afirmaram que vão comprar presente de Natal. Já quanto as mulheres, o índice cai para pouco mais de 25%.
Para quem se vê obrigado a passar o Natal em branco, o principal motivo apontado são as dificuldades financeiras.
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Print Paulo Pinto/Agência Brasil"
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