Brasil procura opções para exportar aço; recurso contra EUA não é descartado
O governo brasileiro está em contato com outros países para decidir quais alternativas eles devem tomar em relação a tarifação do aço anunciada pelos Estados Unidos, na última semana.
Por enquanto, de acordo com o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, ainda não está descartada a hipótese de o Brasil recorrer a própria OMC, contra a medida norte-americana.
Roberto Azevêdo se reuniu com o presidente, Michel Temer, na tarde dessa segunda-feira (12), no Palácio do Planalto.
A tarifa adicional de 25% sobre as importações de aço e de 10% sobre as de alumínio preocupa o governo brasileiro, já que a nova tarifa comercial vai afetar as exportações brasileiras dos dois produtos e pode resultar em contestação brasileira, nos organismos internacionais.
Ainda de acordo com o governo, a medida deve causar graves prejuízos ao Brasil e terá mpactos nas relações comerciais e de investimentos entre os dois países, o Brasil e os Estados Unidos.
Trinta e dois por cento do aço exportado pela indústria nacional têm como destino o mercado americano. O Brasil é o segundo maior exportador do produto para os Estados Unidos, ficando atrás apenas do Canadá, que ficou de fora da nova taxa norte-americana.





