Déficit primário nas contas públicas de janeiro a agosto cai 14% em comparação com 2018
No mês de agosto, o governo central gastou R$ 16,9 bilhões a mais do que foi arrecadado. No acumulado dos primeiros oito meses de 2019, o chamado déficit primário, que exclui os gastos com a dívida pública, somou R$ 52 bilhões no negativo.
Esse valor é 14% menor que no mesmo período de 2018. Isso em termos reais, já descontada a inflação. É o melhor resultado em quatro anos, desde 2015.
Os dados das contas do governo central de agosto foram divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Tesouro Nacional. O órgão acredita que o déficit menor no mês passado ocorreu, principalmente, por dois fatores: a redução das despesas obrigatórias; e também por causa do financiamento público eleitoral de 2018, que não existiu neste ano.
Em relação ao acumulado do ano, o Tesouro Nacional aponta o corte de 17% nas despesas discricionárias como principal fator para explicar o déficit menor. As despesas discricionárias são aquelas que o governo pode manipular. Ao contrário das obrigatórias, que como o nome mesmo diz, precisam ser gastas.
O secretário do Tesouro, Mansueto de Almeida, argumenta que para reduzir ainda mais o déficit é preciso cortar gastos obrigatórios.
Em audiência no Congresso Nacional, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu desvincular o Orçamento da União. Atualmente, 96% do Orçamento está vinculado a algum gasto específico, como saúde e educação. Com a desvinculação, o dinheiro poderia ser manipulado livremente.
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