O IGP-M, Índice Geral de Preços – Mercado subiu 1,24% em março e ficou bem acima da taxa de -0,04% de fevereiro. Com o resultado divulgado nesta segunda-feira, pela Fundação Getulio Vargas, o IGP-M, que é usado como referência para o reajuste dos contratos de aluguéis, acumula alta de 1,69% no ano e de 6,81% em 12 meses. Em março de 2019, o índice ficou em 1,26%.
De acordo com a Fundação, a alta do IGP-M de março foi influenciada, principalmente, pelo avanço do IPA, Índice de Preços ao Produtor Amplo, que subiu 1,76%, após cair 0,19% em fevereiro. A maior contribuição veio do aumento de preços dos alimentos processados.
Também pressionaram o IPA, na passagem de fevereiro para março, a alta de preços de materiais e componentes para a manufatura; as matérias primas brutas, como minério de ferro, soja e café.
O IPC, o Índice de Preços ao Consumidor, teve pouca pressão no IGP-M de março, já que a taxa ficou em 0,12%, após alta de 0,21% em fevereiro. Cinco das oito classes de despesa componentes do IPC registraram recuo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação. Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item passagem aérea, que registrou queda de -10,26%, depois da alta de 0,34% em fevereiro.
Em contrapartida, os grupos Alimentação, Habitação e Comunicação apresentaram acréscimo em suas taxas de variação em março. Nestas classes de despesa, os maiores avanços foram observados nos itens: carnes bovinas, tarifa de eletricidade residencial e tarifa de telefone residencial, respectivamente.
O INCC, Índice Nacional de Custo da Construção, que também compõe o IGP-M, subiu 0,38% em março ante 0,35% no mês anterior. A maior pressão veio do grupo Mão de obra, que passou de 0,04% em fevereiro para 0,40% em março.