Apesar da pandemia do novo coronavírus, as vendas externas da agropecuária brasileira tiveram um crescimento de 17,5% pela média diária nos quatro primeiros meses deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.
De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, houve aumento das exportações para a Ásia, com destaque para a China. O mercado asiático passou a representar 47,2% do total das exportações brasileiras.
A participação do agro no total das vendas passou de 18,7% em 2019 para 22,9% em 2020. Os produtos que tiveram destaque no período foram: soja, algodão, madeira, mel natural e especiarias.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Economia, em abril deste ano, as exportações do país somaram mais de US$ 18 bilhões, e as importações, mais de US$ 11 bilhões. O saldo positivo foi de cerca de US$ 6,7 bilhões.
No ano, o saldo positivo é de mais de US$ 12,2 bilhões. Segundo a pasta, diferentemente do quadro mundial, o Brasil manteve a balança praticamente estável.
A soja bateu recorde histórico mensal de exportações em volume em abril, com mais de 16 milhões de toneladas. Outros produtos como farelo de soja, carne bovina fresca, refrigerada ou congelada; carne suína e algodão bruto também foram recordistas.
Por outro lado, tiveram queda: trigo, centeio e milho não moído, exceto milho doce, café não torrado, animais vivos, frutas e nozes.
O Ministério da Agricultura destaca que os números do primeiro quadrimestre mostram que, em dólares, a China comprou do Brasil o triplo do importado pelos Estados Unidos e o dobro demandado pela União Europeia. As exportações brasileiras para a China cresceram 11,3% no período.
