Mansueto associa administração de dívida mais alta com aprovação de reformas
O governo estima que a dívida pública deve saltar dos atuais 76% do PIB para 90% do Produto Interno Bruto após a crise causada pela pandemia no novo coronavírus.
Em audiência pública no Congresso, nesta quinta-feira (14), o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto de Almeida, defendeu que essa dívida é administrável desde que o país consiga um crescimento econômico maior nos próximos anos.
O secretário Mansueto afirma que o déficit do setor público, incluindo estados e municípios, deve saltar dos atuais R$ 6 bilhões para cerca de R$ 700 bilhões por causa da crise da Covid-19.
O secretário do Tesouro Nacional afirma que é possível pagar essa conta aos poucos por meio do crescimento econômico e defendeu a aprovação no Congresso de reformas, citando a tributária e o ajuste fiscal como saídas para crescer.
Mansueto de Almeida acredita que, se a dívida mostrar tendência de queda no futuro, o Estado conseguirá as condições para se financiar.