Vinte e um trabalhadores foram encontrados no Pará em condições semelhantes à escravidão.
Segundo o Ministério Público do Trabalho, responsável pela fiscalização, o grupo estava em uma propriedade na zona rural de Rondon do Pará, no sudeste do estado.
No local, atuam duas empresas terceirizadas: a construtora Concel e a fábrica de compensados Paraforest, que empregavam os trabalhadores em condições degradantes.
As duas empresas firmaram um Termo de Ajuste de Conduta com o Ministério Público do Trabalho, em que se comprometeram a não mais manter pessoas em condições semelhantes à de escravos, e também a garantir todos os direitos dos trabalhadores por meio da assinatura da carteira de trabalho. As empresas autuadas ainda terão que pagar indenizações aos trabalhadores por danos morais individuais, que totalizam cerca de R$ 170 mil.