O ritmo da vacinação, considerado lento por 83% dos entrevistados, e a segunda onda da covid-19 diminuíram a confiança do brasileiro em uma melhora rápida da economia, afetada pela pandemia.
Isso é o que revela a terceira edição da pesquisa Os brasileiros, a pandemia e o consumo, da CNI, a Confederação Nacional da Indústria.
Foram ouvidas 2.010 pessoas, entre os dias 16 e 20 deste mês, 35% dos entrevistados ainda não foram imunizados, e não têm expectativa de serem vacinados esse ano.
O gerente de análise econômica da CNI, Marcelo Azevedo, explica que o ritmo da vacinação é visto como lento pela maioria da população e isso leva a uma expectativa de recuperação lenta da economia.
Para 71% das pessoas entrevistadas, a economia vai levar, pelo menos, um ano para se recuperar. Esse percentual é 10 pontos acima da última pesquisa, feita em julho do ano passado.
Entre os dados apurados, 32% dos trabalhadores ouvidos afirmaram que a renda diminuiu; e 14% perderam totalmente a renda, nos últimos 12 meses.
Sobre a abertura do comércio de rua, 61% dos entrevistados apoiam. Em julho de 2020, menos de 50% pensavam assim. Já o percentual de pessoas que eram contra a abertura de escolas e universidades, caiu de 72 para 49, nesse período.