O porto de Santana, no Amapá, usado principalmente para a movimentação de farelo de soja, ficou com o Grupo Caramuru Alimentos, empresa com sede em Itumbiara, no interior de Goiás.
Num leilão de lance único, o grupo ofereceu 5 milhões e 850 mil reais pela outorga e vai administrar o principal porto de movimentação de cargas do Amapá por 25 anos. Nesse período, são esperados investimentos na casa de 41 milhões de reais. O porto fluvial garante acesso ao oceano atlântico pela foz do Rio Amazonas.
Já o Porto de Mucuripe, no Ceará, foi vendido por 1 milhão de reais, também em um lance único e passa a ser administrado pela Tergran, Terminais de Grãos de Fortaleza. A concessão também vai durar 25 anos e a expectativa é que sejam investidos 47 milhões de reais no porto que é usado para a movimentação de grãos, especialmente trigo.
O porto de Salvador foi o único em que houve disputa. Três grupos ofereceram lances, mas quem ficou com o controle do terminal especializado no manuseio de carga geral, os containeres, foi a Intermarítima Portos e Logística, empresa com sede em Salvador, que ofereceu 32 milhões de reais pela concessão. O contrato vale por 10 anos e são esperados investimentos na casa de 17 milhões de reais.
O ministério da infraestrutura também havia previsto o leilão do porto de Maceió, mas como não houve interessados, o leilão foi adiado para o ano que vem.
Já o porto de Santos, que deve ser um dos mais disputados, está previsto para acontecer em novembro, segundo o secretário nacional de portos e transportes aquaviários, Diogo Piloni.
O porto de Santos é o principal terminal de movimentação de containeres da América Latina.