A partir desta terça-feira (07), o Bitcoin, uma das moedas digitais mais negociadas, no mundo, passa a circular legalmente por El Salvador, na América Central. Com isso, o país passa a ser o primeiro, no mundo, a legalizar a chamada criptomoeda, que vai circular paralelamente ao dólar, moeda oficial do país.
A Lei do Bitcoin foi aprovada pelo legislativo do país e, segundo o governo do Presidente Nayib Bukele, gerou expectativas favoráveis para o desenvolvimento econômico de El Salvador, porque alguns comércios locais incluíram o Bitcoin entre as opções de pagamento dos produtos e serviços vendidos. A novidade, segundo o governo, atrai turistas do mundo todo, que chegam para visitar o país e, assim, contribuir para a economia salvadorenha, beneficiando, diretamente, as empresas da região.
O professor de Economia, William Baghdassarian, explica que o bitcoin já é comum no mundo digital, mas para ser adotado como moeda, não possui um governo que organiza o sistema financeiro, como o Banco Central controla o Real, no Brasil. Além disso, essa criptomoeda apresenta uma variação muito alta no valor, o que pode gerar insegurança financeira.
Para o especialista, a tendência natural do mundo é migrar para uma moeda digital, sem que haja cédulas, com processo diferente de criação e tecnologia de conta corrente, com entradas e saídas dos valores. No entanto, ele acredita que é inviável a consolidação de uma criptomoeda, já que os países não permitiriam uma moeda fora de controle governamental.
Uma pesquisa realizada em El Salvador, pela Universidade Centro-Americana, mostra que nove em cada dez pessoas não sabem o que é bitcoin, ou sabem muito pouco a respeito. A expectativa do governo é que a inclusão da criptomoeda bitcoin na economia do país acelere a inclusão financeira e leve ao "desenvolvimento econômico sustentável”.
Sayonara Moreno - Repórter da Rádio Nacional
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