O Índice de Confiança Empresarial, calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, apresentou queda de 2,5 pontos em setembro, chegando a 99,9 pontos. O resultado interrompeu a sequência de altas que começou em abril deste ano.
De acordo com o IBRE, em médias móveis trimestrais, o indicador manteve tendência de alta ao avançar 0,4 ponto.
A análise do instituto é de que, a piora da avaliação sobre a conjuntura corrente e as expectativas para os próximos meses, foram os motivos que levaram à queda da confiança dos empresários. O Índice de Situação Atual Empresarial recuou 1,2 ponto, e ficou em 99,3 pontos, e o Índice de Expectativas caiu 3,8 pontos, para 99,9 pontos.
O Índice de Confiança Empresarial consolida os índices de confiança dos quatro setores avaliados pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE, que são indústria, serviços, comércio e construção. Dentre os setores, apenas a confiança da construção não apresentou queda em setembro, registrando no mês avaliado ligeira alta de 0,1 ponto.
O maior recuo foi verificado na confiança do comércio, seguido por serviços e indústria. Segundo os pesquisadores, em todos os segmentos, os movimentos da confiança foram determinados principalmente pela piora das expectativas em relação aos próximos meses.
Os resultados de setembro indicam ainda que a confiança empresarial aumentou em 33% dos 49 segmentos que compõem o índice. Isso representa queda da disseminação, frente aos 53% do mês passado. O destaque ficou com o Comércio, que não registrou alta da confiança em nenhum dos segmentos.
*Com informações da Agência Brasil