O preço médio da cesta básica subiu, no mês de outubro, em 16 capitais brasileiras, das 17 pesquisadas. A maior alta foi registrada em Vitória, 6%; seguida por Florianópolis, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília. Apenas em Recife, houve redução no valor em menos de um por cento. A cesta mais cara no período foi a de Florianópolis - 700 reais – logo depois vem as de São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro.
Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos realizada todos os meses pelo Dieese, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.
Ao comparar com outubro de 2020, o preço da cesta subiu em todas as capitais pesquisadas. O maior aumento foi em Brasília, acima de 31%, seguido de Campo Grande, Curitiba e Vitória. O mesmo aconteceu no acumulado do ano. De janeiro a outubro, houve alta em todas as capitais.
Nas regiões Norte e Nordeste, onde o conteúdo da cesta é diferente do restante do país, os menores preços foram encontrados em Aracaju, Recife e Salvador.
E você sabe o que ficou mais caro em outubro? Foi a batata, que teve aumento de 15 % em Brasília e 33 % em Florianópolis. Isso por causa da chuva, que dificultou a colheita. Outro vilão do mês foi o café em pó, que subiu em 16 capitais. O motivo foi a geada somada à seca prolongada. O tomate ficou mais caro em 16 capitais, principalmente em Vitória; e o açúcar aumentou em 15 capitais.
Mas também teve produto que baixou de preço, caso do feijão, em 11 capitais. E a carne bovina, que foi um dos maiores vilões dos últimos meses, teve uma pequena redução no preço, entre 1 e 3%, em nove capitais. O motivo foi a queda na exportação para a China.