Vinte e quatro corretores e a assinatura de um pacto marcaram a fundação da Bolsa de Valores de Nova Iorque em 17 de maio de 1792. Em resposta à crise financeira da época, o Acordo Buttonwood buscava promover a estabilidade no mercado e garantir transações confiáveis.
Inicialmente, os comerciantes faziam reuniões informais em cafés da cidade. Só em 1817, com um mercado mais ativo, surgiu a necessidade de uma maior organização, incluindo uma sede em uma sala em Wall Street. Além disso, foi criada uma legislação específica para regular o comércio.
Na época, 30 ações em média eram negociadas por dia. O presidente da Bolsa gritava o nome de cada título e os corretores gritavam lances e ofertas. Por volta de 1865, o número de ações diárias passava de 300.
A partir de 1870, começou a tradição de anunciar a abertura e fechamento dos pregões com o toque alto de um gongo chinês. Posteriormente, ele foi substituído por sinos.
Os primeiros telefones foram instalados em 1878. E o volume de negócios superou a marca de um milhão de ações pela primeira vez.
A atual sede da Bolsa de Valores de Nova Iorque foi inaugurada em 1903. A primeira mulher a se tornar membro entrou em 1967. E o primeiro homem negro em 1970.
Os avanços tecnológicos provocaram mudanças nas operações ao longo dos anos. E foi a tecnologia que sustentou o funcionamento durante o momento mais crítico da pandemia de covid-19 com realização de pregões eletrônicos.
História Hoje
Redação: Beatriz Evaristo
Sonoplastia: Messias Melo