IGP-M desacelera e termina julho em 0,21%, aponta FGV
O Índice Geral de Preços do Mercado, conhecido como “inflação do aluguel” por ser usado para reajustar grande parte dos contratos do setor, ficou em 0,21% em julho. Com o resultado, o IGP-M acumula alta de 8,39% no ano e de 10,8% em 12 meses, conforme os dados divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas.
O economista da FGV, André Braz, avalia que a queda de commodities importantes - como minério de ferro, soja e milho - e a redução do ICMS sobre a gasolina e energia elétrica contribuíram para a desaceleração do indicador em julho.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que abrange 60% da composição do IGP-M, variou 0,21% para cima, ante 0,30% no mês anterior. A principal contribuição neste resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa saltou de menos 0,25 para 2,39%.
Representando 30% do IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor caiu 0,28% em julho, após alta de 0,71% em junho. Neste caso, a principal contribuição foi o grupo Transportes, que passou de 0,9% para menos 2,42%.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção subiu 1,16%. Em junho, o índice tinha fechado em 2,81%. Contribuíram para o resultado Materiais e Equipamentos, Serviços e Mão de Obra.
O IGP-M representa o cálculo dos preços ao produtor, consumidor e na construção civil, medidos pela Fundação Getulio Vargas entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.