O Índice Geral de Preços–10, medido pela Fundação Getúlio Vargas, variou 0,60% em julho. O resultado representa uma desaceleração em relação a taxa de 0,74% medida em junho. Com isso, o IGP-10 acumula alta de 9,18% no ano e de 10,87% em 12 meses. O Indicador de inflação IGP-10 monitora o comportamento dos preços na passagem entre o dia 10 de um mês e a mesma data do mês seguinte. Ele é calculado a partir de outros três subindices.
No período avaliado, O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede a oscilação de preços no atacado, variou 0,57%, sob influência dos alimentos e combustíveis. Os destaques foram o leite industrializado, registrando alta de 16,30%, e o Diesel, com aumento de 10,91%. De acordo com os especialistas da FGV, a inflação ao produtor só não foi mais intensa porque algumas commodities importantes registraram queda, como o Minério de ferro, o milho e o algodão.
Já o Índice de Preços ao Consumidor, que calcula a inflação no varejo, desacelerou para 0,42% em julho, após sete das oito classes de despesa registrarem decréscimo em suas taxas. As principais contribuições para este movimento, vieram da gasolina, que caiu 1,49%; das passagens aéreas, que subiram menos, e dos artigos de higiene e cuidado pessoal. Em contrapartida, os alimentos ficaram 1,48% mais caros, puxados principalmente pelos laticínios, com alta de 8,81%.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção subiu 1,26% no período apurado, também abaixo da medição de 3,29% feita em junho.