Apenas quatro dos 11 blocos de exploração de óleo e no pré-sal nas bacias de Campos e de Santos, oferecidos pela ANP, a Agência Nacional de Petróleo e Gás, foram arrematados nesta sexta-feira (16), no primeiro leilão da Oferta Permanente de Partilha da Produção.
O bônus de assinatura arrecadado chegou a R$ 916 milhões 252 mil. Esse dinheiro é pago à união pelas empresas que arrematam as áreas, antes mesmo de assinarem os contratos.
As seis petroleiras vencedoras devem investir R$ 432 milhões na exploração das áreas do pré-sal.
Mesmo com o desinteresse por sete blocos, o diretor geral da ANP, Rodolfo Saboia, considerou o resultado um sucesso, enfatizando que o valor oferecido pelas empresas pelo excedente em óleo a ser repartido com a União, chega a 72% do total que seria conseguido se todas as áreas tivessem sido arrematadas.
Saboia destacou, ainda, que este leilão garante melhorias para a atividade econômica, geração de empregos e renda para os brasileiros, isso porque as áreas arrematadas já tinham sido ofertadas em outros leilões e não despertaram interesse.
A Petrobras arrematou sozinha o bloco Norte de Brava, na bacia de Campos, no norte do estado do Rio de Janeiro, e participa, com a Petronas, Qatar e Total Energy, do consórcio que ficou com o bloco Água Marinha, também na bacia de Campos, e com a Shell, no bloco Sudoeste Asiático
A BP Energy conquistou, sozinha, o bloco Bumerangue, na Bacia de Santos.