O IGP-M, Índice Geral de Preços – Mercado, medido pela Fundação Getúlio Vargas, subiu 0,21% em janeiro, após ter registrado alta de 0,45% no mês anterior.
Com este resultado, o indicador de inflação acumula alta de 3,79% em 12 meses. A taxa costuma ser o indexador dos aluguéis residenciais, o que significa que contratos com atualização prevista para este mês devem ser reajustados com esse valor acumulado.
A quantia agora é bem inferior à verificada em janeiro do ano passado, quando se aproximou de 17%. O IGP-M é composto por três subíndices e dois deles tiveram aceleração em janeiro: o Índice de Preços ao Consumidor e o Índice Nacional de Custo da Construção.
O IPC, que mede a inflação no varejo subiu 0,61%, influenciado pelo aumento de preços em cinco das oito classes de despesa.
O destaque é o grupo Educação, Leitura e Recreação, que avançou 2,04%, após o aumento esperado dos cursos formais, que estão aplicando os reajustes previstos para o novo ano letivo. Já o INCC variou 0,32%, puxado pelo aumento do custo da mão de obra e dos serviços.
O único componente do IGP-M que subiu menos este mês do que no anterior, foi o Índice de Preços ao Produtor Amplo, que calcula as varições de preços nas transações entre empresas. Em janeiro, o IPA subiu 0,10, influenciado principalmente pelas matérias-primas brutas, que subiram menos, e pelo grupos dos bens intermediários que tiveram deflação de 1.06%.