A quantidade de pessoas que não consegue pagar as dívidas voltou a crescer em fevereiro. Foram 7,5% a mais em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e pelo Serviço de Proteção ao Crédito. As dívidas que mais cresceram foram com bancos e água e luz.
Por outro lado, os brasileiros estão conseguindo quitar mais as dívidas com comunicação, telefonia e internet; e o comércio. Merula Borges, especialista em finanças da Confederação, explica que as dívidas de outros setores estão sendo pagas com créditos bancários, o que pode ser um risco no futuro.
De acordo com o SPC Brasil, os números ainda não trazem os efeitos do reajuste de salários e da alta dos combustíveis; mas, a expectativa é que a taxa de juros continue alta e, por isso, o número de endividados não deve cair.
Segundo o SPC, quanto maior for a parcela do salário comprometida com dívidas, maior é a chance de inadimplência.
É o caso de Thiago Almeida, que é motorista de aplicativo em Brasília. Para ele, esse é um ciclo vicioso que dificulta, inclusive, continuar trabalhando.
Os principais credores continuam sendo os bancos, com quase dois terços do total de cobranças.
Quanto ao perfil das dívidas: apesar de um terço delas serem de até R$ 500, na média, cada consumidor negativado deve quase R$ 3,9 mil.
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Print Paulo Pinto/Agência Brasil"
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


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