Trocas comerciais entre Brasil e China vão utilizar a moeda chinesa
Os Estados Unidos devem reagir ao aumento de transações sem o dólar como moeda, conhecido como desdolarização. Essa é a avaliação do professor de economia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Elias Jabbour.
Principal parceira comercial de 140 países, incluindo o Brasil, a China também vai começar as transações com o Brasil na moeda local, o Yuan ou Renminbi.
O Economista e advogado, Alessandro Azzoni, afirma que a medida vai agilizar as negociações comerciais entre os dois países. Além disso, deve reduzir os custos das operações.
As trocas comerciais utilizando a moeda chinesa, e não mais o dólar, entre Brasil e China, devem começar no próximo semestre. É o que explica a economista do Banco BOCOM BBM, que assinou, em março, o acordo para aderir à plataforma chinesa CIPS, de transações na moeda do país.
Na avaliação dos especialistas, a decisão da China em ampliar as transações na moeda própria, é fruto da Guerra na Ucrânia, que gerou sanções comerciais pelos Estados Unidos à Rússia. Para evitar a mesma situação e prejuízos econômicos, a China vem aumentando os acordos comerciais em moeda local.