O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas revisou para a cima a sua projeção para o PIB brasileiro em 2023.
Agora, os especialistas da FGV acreditam que a soma de todas as riquezas produzidas no país vai ter um incremento de 0,8% este ano na comparação com o ano passado.
O aumento com relação à última projeção divulgada é bastante significativo, de meio ponto percentual e se deve principalmente ao bom desempenho do setor agropecuário.
De acordo com a economista da FGV, Juliane Trece, essa também é a razão para o crescimento de 1,6% na atividade econômica no primeiro semestre em comparação com o final do ano passado, e que chega a 3,6% com relação ao primeiro trimestre de 2022.
Mas a economista da FGV salienta que dois fatores ainda podem frear esse crescimento no restante do ano.
A porcentagem da taxa básica de juros é definida pelo Banco Central e tem sido alvo de disputas com o governo federal, que pede uma redução do patamar, justamente pelo efeito sobre o consumo e os investimentos.
A medição feita pela FGV é considerada uma das prévias do PIB, porque costuma estar alinhada com o resultado divulgado posteriormente pelo IBGE.
O instituto deve divulgar os números oficiais da economia brasileira no primeiro trimestre no dia 1 de junho.