O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu manter a meta de inflação de 3% em 2026; e, a partir de 2025, a meta passa a ser contínua. Ou seja, por um prazo determinado e um prazo determinado, e não mais de janeiro a dezembro.
O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que estava acompanhado da ministra do Planejamento, Simone Tebet.
Haddad adiantou que o novo prazo deve ser de 24 meses. Mas, os detalhes ainda vão ser definidos em um decreto a ser publicado.
A meta de 3% é a mesma que já vigora para 2024 e 2025, com 1,5 ponto percentual de tolerância para mais ou para menos. Segundo Haddad, a meta de inflação contínua só valerá a partir de 2025, que é quando acaba o mandato do presidente do Banco Central, Campos Neto.
Para o ministro, o novo modelo é importante para o país porque vai permitir a convergência mais rápida das políticas monetária, que é a definição dos juros; e a fiscal, que é o controle dos gastos públicos.
Na conversa com jornalistas, após o anúncio, Haddad disse acreditar que a meta contínua vai funcionar aqui no país porque é uma modernização que acompanha o que acontece no mundo.
Segundo a ministra do Planejamento, Simone Tebet, o decreto com o novo regime ainda não tem data para sair porque o texto depende de análise jurídica do Palácio do Planalto.
* Com informações da Agência Brasil.