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Economia

Conab prevê recorde na colheita de grãos da safra 2022/23

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Gabriel Corrêa - Repórter da Rádio Nacional
13/06/2023 - 13:46
São Luís

A estimativa para produção de grãos para a safra 2022/23 é de 315,8 milhões de toneladas, um novo recorde. Esse número é 15,8% maior que o período anterior. A divulgação foi feita na manhã desta terça-feira (13) pela Conab, Companhia Nacional de Abastecimento. 

Ao todo, a área utilizada para a produção de grãos também cresceu 4,8%, chegando a 78,1 milhões de hectares. Como comparação, essa é uma área quase equivalente ao território total da Turquia.  

De acordo com a Conab, a soja é a produção brasileira que acumula maior crescimento: 155,7 milhões de toneladas, 24% a mais que na temporada passada. Mato Grosso é o principal estado produtor, mas a Bahia também se destaca com a maior produtividade. São mais de 4 toneladas por hectare. Segundo o gerente de Acompanhamento de Safras da Conab, Fabiano Vasconcellos, esse resultado foi consequência de variações climáticas em diferentes regiões do país.  

As safras previstas de milho também devem alcançar recorde, com a produção estimada de 125,7 milhões de toneladas, 11,1% acima do que a safra 2021/22.  

A expectativa é de um volume recorde também para as vendas internacionais. O Brasil deve embarcar em torno de 95,6 milhões de toneladas de milho e 48 milhões de toneladas de soja. No entanto, segundo o gerente de Estudos Econômicos da Companhia, Allan Silveira, ainda é preciso estar atento a fatores externos como a taxa de juros norte-americana e a demanda do mercado chinês. 

E sobre os famosos alimentos que estão no prato do brasileiro no dia a dia, a expectativa é que sejam colhidas cerca de 10 milhões de toneladas na safra de arroz. E em relação ao feijão, é esperada uma produção em torno de 3 milhões de toneladas, somando-se as três safras do ciclo. 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística também divulgou nesta terça uma estimativa para a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas neste ano. A previsão do IBGE, de 305,4 milhões de toneladas, é um pouco menor que a da Conab. 

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