A ANP, Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis prevê investimentos de R$ 20,5 bilhões até 2027 na fase de exploração de petróleo e gás natural.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (19). Segundo o relatório, a Bacia da Foz do Amazonas concentra o maior volume de investimentos, seguida pelas Bacias de Campos e Santos. O coordenador-geral de Regulação e Gestão da Informação na Superintendência de Exploração da ANP, Edson Montez, avalia o desempenho do setor nos últimos anos.
Ao final do ano passado, existiam 295 blocos sob contrato na fase de exploração, aumento de 24% em relação a 2021. Havia 157 blocos em bacias terrestres e 138 em bacias marítimas. Uma das explicações para esse aumento, segundo Edson Montez, da ANP, foi o preço médio do barril de petróleo em 2022.
A fase de exploração começa com a assinatura do contrato. Nesta etapa, as áreas exploradas são chamadas de blocos, e as empresas realizam levantamentos sísmicos e perfuração de poços para detectar a presença de petróleo ou gás natural em quantidade suficiente para tornar a extração economicamente viável.
Em caso positivo, a empresa apresenta uma declaração de comercialidade à ANP e o bloco ou parte dele se transforma em uma área em desenvolvimento, dando início à fase de produção. Em caso negativo, a empresa pode devolver o bloco ou parte à ANP.