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Economia

Investimento estrangeiro na América Latina bate recorde em 2022

Principais investidores foram Estados Unidos e União Europeia
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Oussama El Ghaouri - Repórter da Rádio Nacional
10/07/2023 - 19:24
Brasília
Pessoa conta notas de dólares dos EUA na sede do banco Korea Exchange, em Seul
28/04/2010
REUTERS/Jo Yong-Hak
© REUTERS/Jo Yong-Hak/Proibida reprodução

O investimento estrangeiro direto na América Latina e no Caribe foi recorde no ano passado. Foram mais de U$ 224,5 bilhões. Um valor 55% maior em relação a 2021. Investimento estrangeiro direto é a aplicação de dinheiro de empresas estrangeiras em outro país.

Por exemplo, uma empresa estrangeira que abre uma filial aqui no Brasil. Ou uma empresa que compra outra empresa aqui no país. Esse tipo de investimento, claro que tem como objetivo obter lucro e expandir os negócios. Só que ao fazer isso, pode criar empregos e impulsionar o crescimento econômico.

É disso que a gente está falando. Os dados divulgados neta segunda-feira são da Cepal, a Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe.

O Brasil foi o primeiro destino regional de investimento estrangeiro direto, com mais de 40% do valor investido. Na sequência, vieram México, Chile, Colômbia, Argentina e Peru.

E mais da metade do investimento estrangeiro direto nos países foi pro setor de serviços, como transporte, eletricidade, gás, água e comunicações.

Os principais investidores foram Estados Unidos, com 38% do total e a União Europeia, com 17%.

O secretário-executivo da Cepal, José Manuel Salazar, destacou o avanço do setor de energia renovável na região como fator para atrair mais investimentos e cumprir as metas climáticas da ONU.

Mesmo com investimentos maiores para transição energética, o secretário lembrou que as reservas de petróleo na região ainda são muito importantes. E, por isso, a mudança para fontes mais limpas não será de uma hora para a outra.

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