Rendimento domiciliar per capita no Brasil tem alta de 16,5% em 2023

Publicado em 28/02/2024 - 17:12 Por Tâmara Freire - repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro

O rendimento domiciliar per capita no Brasil ficou em R$1.893 por mês, no ano passado. Foram R$ 268 a mais do que em 2022, uma alta de 16,5%. No entanto, o IBGE, responsável pelo levantamento, verificou grandes desigualdades pelo país.

O maior valor foi verificado no Distrito Federal: mais de R$ 3.300. O economista e professor de finanças do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, Gilberto Braga, explica que isso se deve ao grande contingente de servidores públicos que vivem na capital federal.

"Nas demais cidades, a gente ver um peso relativo bastante grande do salário mínimo que ainda é utilizado como principal referência de remuneração. Então quando você pensa em funcionalismo público, os cargos concursados eles tendem a partir já de um valor superior ao mínimo. Isso puxa a média do Distrito Federal para cima, ficando maior do que as demais cidades pesquisadas da Pnad", explica o economista. 

Na outra ponta, estava o Maranhão, onde o rendimento mensal não chegou a R$ 950.  Mas este foi o único estado brasileiro em que o cálculo ficou abaixo de R$ 2.000. 

Em 11 estados, ele variou entre  R$ 1.095 e  R$ 1.425. E em apenas oito unidades federativas foi superior a R$ 2.000, entre elas as três da Região Sul; mais São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Goiás, além do Distrito Federal. 

Ainda de acordo com o IBGE, as Regiões Norte e Nordeste concentraram todos os menores rendimentos per capita em 2023.

O cálculo feito pelo IBGE considera todos os tipos de rendimento, incluindo aqueles obtidos com o trabalho e os que vêm de outras fontes, como aposentadorias, pensões e programas de transferência de renda.

Edição: Vitoria Elizabeth / Liliane Farias

Últimas notícias
Meio Ambiente

G20: força-tarefa sobre mudança do clima debate sustentabilidade

Financiamento para a questão ambiental, mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável foram alguns dos temas da 4ª Reunião da Força-Tarefa para uma Mobilização Global contra a Mudança do Clima do G20, realizada no Rio de Janeiro.

Baixar arquivo
Meio Ambiente

Área de floresta nativa queimada na Amazônia cresce 132% em agosto

Dados do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia mostram que, no total, foram 685 mil hectares de floresta queimada na Amazônia no período mais recente ante 295 mil no ano passado. 

Baixar arquivo
Meio Ambiente

Estiagem e queimadas continuam a castigar floresta amazônica

No Pará, segundo Estado do país com maior quantidade de focos de incêndio, um dos piores cenários ocorre na Terra Mãe Maria, onde vivem 1,3 mil indígenas de cinco etnias. Há dias, incêndios florestais em vários pontos atingem a reserva localizada em Bom Jesus do Tocantins, a 10 km de Marabá.

Baixar arquivo
Meio Ambiente

Cidades do Oeste de Santa Catarina registram chuva preta

Cidade do Oeste de Santa Catarina registraram chuva preta. Fenômeno causado pela presença de fuligem e cinzas na atmosfera. Resultante das queimadas que atingem a Amazônia há várias semanas.

Baixar arquivo
Saúde

DF: Hemocentro prioriza doações do tipo sanguíneo negativo

O Hemocentro da capital federal iniciou nessa quinta-feira o atendimento prioritário aos doadores dos tipos O, A, B e AB negativos, que vai até  o dia 30 de setembro ou enquanto os estoques estiverem baixos. 

Baixar arquivo
Meio Ambiente

No RS, pesquisadores apontam que a chuva preta limpa a atmosfera

A chuva preta que ocorre no Rio Grande do Sul devido as queimadas no país foi analisada pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e indicou que a amostra captada nesta quinta-feira possui a concentração de partículas sólida sete vezes

Baixar arquivo