A alta nos preços dos alimentos e o reajuste nas contas de luz residenciais aceleraram a inflação oficial do país no mês de maio. A taxa subiu para 0,46%, depois de ficar em 0,38% em abril. Os dados divulgados nesta terça-feira pelo IBGE mostram que, com este resultado, o IPCA, Índice Nacional de Preços com Consumidor Amplo, acumula alta de 2,27% no ano e de 3,93% nos últimos 12 meses.
Por causa da tragédia ambiental que atingiu o Rio Grande do Sul, Porto Alegre foi a capital que registrou a maior inflação em maio, de 0,87%, com destaque para a alta dos preços de produtos e serviços.
Segundo o gerente da pesquisa, André Almeida, as fortes chuvas e enchentes no estado afetaram a produção de alguns itens, como batata inglesa, que subiu 20,61%, do gás de botijão, com alta de 7,39%, e impactou no preço da gasolina, reajustado em 1,80%. Ele também destacou alta nos preços de itens de higiene pessoal no mês de maio.
Também nesta terça-feira, o IBGE divulgou a inflação para as famílias que ganham de 1 a cinco salários mínimos por mês. A alta do INPC, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor foi de 0,46% em maio, ante a taxa de 0,37% no mês anterior.
O resultado foi impactado pelos produtos alimentícios, que subiram 0,64% em maio, após a alta de 0,57% em abril. Com o resultado de maio, o INPC acumula aumento de 2,42% no ano e de 3,34% nos últimos 12 meses.